segunda-feira, 10 de setembro de 2007

D.D.C. Desvio de Conduta - Seguimos em Frente!

Resolvi colocar aqui no Blog as Bandas amigas, bandas irmãs que estão sempre conosco mantendo o ideal e o nosso som vivo, começo aqui pelo RJ, pela Baixada Fluminense, minha terra, lugar que sempre teve muita coisa acontecendo, começo pela Banda D.D.C, camaradas de primeira, porradaria pura.
Estamos juntos!
Anderson Andrade

Banda punk rock/hc formada em 31 de julho de 2005 pelos camaradas: Charles e Fernanda no volante, William (Kboleo) no acelerador, Alvaci na embreagem, William (Solone) no motor. Tudo começou, quando Kboleo (baixista dos Remanescentes) e Solone Multiman (baterista dos Remanescentes e Proletário) convidaram Alvaci que estava aprendendo a tocar baixo para formar uma banda cover de punk rock/hc. Os três já eram velhos camaradas e teve uma vez que viram o Charles cantando em uma banda cover (The Vermes) e gostaram da performance do doidão, então o convite foi feito. No início seria um quarteto e uma banda cover com a seguinte formação: Charles (vocais), Kboleo (guitarra), Alvaci (baixo) e Solone (bateria). Logo no primeiro ensaio o Charles não apareceu e a Fernanda fez os vocais e resolvemos então ficar com dois vocais. Enfim começamos a criar e desistimos de banda cover... para saber mais acesse:

http://br.geocities.com/ddc_desvio_de_conduta/


01 - 15 Segundos
02 - Quarto Poder
03 - A Vera
04 - Vida
05 - Que Porra é Essa?
06 - Eu Não Vou
07 - Policia ou Ladrão?
08 - Negligência
09 - Acabou o Milho
10 - Onde Está?
11 - Cagando e Andando
12 - Cadê a Cerveja?
13 - Dinheiro
14 - Ditados e Palavras
15 - Não Se Iluda
16 - Recado do Terceiro Mundo
17 - Seguimos em Frente

Gravadora/Selo: INDEPENDENTE

quinta-feira, 31 de maio de 2007

O Hardcore no Brasil


Hardcore, no contexto punk, refere-se à cena musical/cultural surgida internacionalmente através da "segunda onda" do punk, no começo da década de 1980, e mais comumente à um estilo de punk rock caracterizado inicialmente por tempos extremamente acelerados, canções curtas, letras baseadas no protesto político e social, revolta e frustrações individuais, cantadas de forma agressiva.


BRASIL

Ao contrário da Europa e EUA, o Brasil não vivenciou uma explosão punk/new wave nos anos 70. Isso só foi ocorrer no início da década seguinte, já sob a influência do Hardcore. Inclusive, os Restos de Nada, a primeira banda punk do país, formada na Zona Norte de São Paulo no final de 1977, já apresentava no final dos anos 70 uma sonoridade mais áspera e veloz do que a do típico "punk 77", como demonstram algumas das raros registros da época.
Portanto, pode-se dizer que o Hardcore, de uma forma ou de outra foi quase desde o princípio a tendência dominante no punk brasileiro. O primeiro lançamento punk do país, a coletânea "Grito Suburbano", lançada no início de 1982 traz as bandas Olho Seco, Inocentes e Cólera apresentando cada uma 4 músicas rápidas e agressivas que não devem nada aos equivalentes no hemisfério norte. No entanto, o termo "hardcore" ainda era pouco usado e diz a lenda que a primeira banda a adotar o rótulo foi o Ratos de Porão, a partir de 1983.
De acordo com testemunhas da época, tudo começou por aqui em 1981, quando a loja Punk Rock Discos do vocalista do Olho Seco, Fábio Sampaio, começou a receber discos como "Why?" do Discharge e "Group Sex" dos Circle Jerks. De início, alguns punks mais conservadores torceram o nariz, mas este novo som cabia como uma luva na realidade urbana de São Paulo e em poucos meses tomou a cena de assalto. Após estes primeiros contatos, começou a chegar mais material, como os lançamentos da
Dischord (Minor Threat, Teen Idles, etc...) e bandas suecas e finlandesas. Pode-se dizer que por volta de 1985 a influência do hardcore americano, bastante presente no início da década, havia praticamente sumido (com excessão de bandas como o Grinders) e a sonoridade Britânico-Escandinava dominara a cena.
Por volta de 1983 começou em São Paulo uma divisão entre a facção mais decidida e assumidamente Hardcore e os adeptos do punk rock dos anos 70, que continuavam se definindo apenas como punks. Algumas bandas que aderiram ao setor "hardcore" na altura foram Ratos de Porão, Olho Seco, Inocentes (brevemente, pois a banda logo acabaria, para voltar pouco depois com formação e som totalmente diferentes), Psykoze e pouco depois, alguns novos nomes como SP Caos, Ruidos Absurdos, Lobotomia e Armagedom, além dos Skate Punks do Grinders, inspirados pelo hardcore californiano. No Rio de Janeiro surgiam nomes como Desordeiros e Auschwitz e em Brasília B.S.B.H. e A.R.D. Esta nova turma "hardcore" se diferenciava da geração anterior (além do gosto musical) pelo visual mais carregado inspirado nas bandas inglesas e escandinavas, menor apego ao ganguismo e violência e, entre as bandas, pela temática freqüentemente abordando a guerra nuclear e temas mais "geopolíticos", por assim dizer.


O estilo evoluiu para outras vertentes:

- Grindcore: Assim como o Crossover, surgiu a partir da influência do heavy metal junto a alguns setores da cena punk em meados da década de 80, mas diferente deste, é uma mescla apenas dos aspectos mais extremos de ambos os gêneros. É notavelmente uma versão mais extrema do, já extremo, hardcore, baseado nos chamados "blast beats", as batidas ultra-rápidas de caixa e bumbo, cujo mais célebre praticante foi Mick Harris, baterista do Napalm Death e produtor musical e também criador do termo "Grindcore"

- Metalcore: Estilo surgido nos anos 90 que consiste basicamente em músicos provenientes da cena Hardcore tocando música quase que totalmente baseada no metal, mais precisamente no Thrash Metal e Death Metal. No entanto, o metalcore se diferencia do metal propriamente dito por ser em geral musicalmente mais simples, pelos vocais que costumam manter alguma semelhança com o punk e pelas letras muitas vezes mais influenciadas pela estética e ideologia do hardcore.

- Crustcore: associado à cultura da segunda geração anarcopunk (ecologia, anarquismo, pró-libertação animal), se assemelha ao grindcore no extremismo mas a sonoridade é mais lenta e marcada pelas influências metálicas (de maneira diferente do Grind) e/ou do som criado pelo Discharge. Ideologicamente é ligado ao estilo de vida dos punks Europeus, em grande parte moradores de squats (casas ocupadas) e defensores da participação mínima no "sistema". Geralmente, o visual agressivo ainda esta presente mas com algumas inovações, como os dreadlocks e outras misturas entre elementos tribais e futuristas.

- Emocore: maior inclinação à questões sentimentais e pessoais além de uma estrutura musical mais melódica, influenciada pelo indie. Inicialmente bastante ligado ao chamado pós-hardcore. O termo foi criado na metade dos anos 80 para descrever bandas vindas da cena Hardcore de Washington, como Embrace e Rites Of Spring, cujas letras eram mais poéticas e introspectivas (ainda que muitas vezes continuassem politizadas à sua maneira) e cuja música, mais elaborada, mesclava a intensidade Hardcore com elementos vindos do pós punk. Foi adquirindo um novo sentido na segunda metade da década de 90. Conforme foi se distanciando das raizes Hardcore e se aproximando do pop-rock, a estética e música foram mudando, o que acabou por gerar a moda emo dos anos 2000, já totalmente diversa do Hardcore punk original e chegando a lembrar as boy-bands e outros fenômenos da indústria cultural para adolescentes.


Fonte: Winkipedia

Ataque às Hordas do Poder - BSBH e Stuhlzapfchen Von N

Coletânea do Distrito Federal, BSBH e Stuhlzapfchen Von N, vale a pena ouvir, pancadaria de primeira qualidade!


01 - Stuhlzapfchen Von N - Fome
02 - Stuhlzapfchen Von N - Drunk With Power
03 - Stuhlzapfchen Von N - Polícia nas Ruas
04 - Stuhlzapfchen Von N - Desumano
05 - Stuhlzapfchen Von N - Não
06 - Stuhlzapfchen Von N - Der Weg Zu Zweit
07 - Stuhlzapfchen Von N - Eixão da Morte
08 - BSBH - Punk é Desordem
09 - BSBH - Kaos
10 - BSBH - Ódio
11 - BSBH - Juizo Final
12 - BSBH - Sistema Furado
13 - BSBH - Alienação e Repressão
14 - BSBH - Dead Neves
15 - BSBH - Sobrevivência
16 - BSBH - Realidade
17 - BSBH - Convocado

Ano de lançamento: 1986
Gravadora/Selo: Devil Discos

DOWNLOAD

SUB - Coletânea

Sub é uma coletânea lançada em 1982 pelo selo Estúdios Vermelhos (de propriedade de Redson do Cólera), mais tarde sendo relançado em CD pela Devil Records. É uma das primeiras coletâneas de hardcore punk da America Latina(a primeira é Grito Suburbano, com as bandas Cólera, Inocentes e Olho Seco), sendo respeitado e aclamado internacionalmente. Inicialmente era para ser um álbum inteiro do Cólera, mas devido as idéias comunistas do músico na época, ele resolveu chamar mais três bandas: Ratos de Porão, Psykóze e Fogo Cruzado.

01 - Ratos de Porão - Parasita
02 - Ratos de Porão - Vida Ruim
03 - Ratos de Porão - Poluição Atômica
04 - Cólera - X.O.T.
05 - Cólera - Bloqueio Mental
06 - Cólera - Quanto Vale a Liberdade
07 - Psykóze - Terceira Guerra Mundial
08 - Psykóze - Buracos Suburbanos
09 - Psykóze - Fim do Mundo
10 - Fogo Cruzado - Desemprego
11 - Fogo Cruzado - União Entre Punks do Brasil
12 - Fogo Cruzado - Delinqüentes
13 - Ratos de Porão - Não Podemos Falar
14 - Ratos de Porão - Realidades da Guerra
15 - Ratos de Porão - Porquê
16 - Cólera - Histeria
17 - Cólera - Zero Zero
18 - Cólera - Sub-Ratos
19 - Psykóze - Vítimas da Guerra
20 - Psykóze - Alienação do Homem
21 - Psykóze - Desilusão
22 - Fogo Cruzado - Inimizade
23 - Fogo Cruzado - Punk Inglês
24 - Fogo Cruzado - Terceira Guerra


Ano de lançamento: 1982

Gravadora/Selo: Estúdios Vermelhos


DOWNLOAD

sexta-feira, 30 de março de 2007

Ataque Sonoro - Coletânea

Começando com a sonzeira nacional, esse lp foi um dos mais tocados na minha casa, desde meus 13 anos de idade. A maior coletânea Punk brasileira, até então lançada, trazendo as já famosas Cólera e Ratos de Porão, e outras 8 bandas, com 3 dessas do Rio de Janeiro, Espermogramix, Desordeiros do Brasil e Auschwitz. Essa versão qeu postei é do lançamento em CD, que conta com algumas faixas bônus, incluindo as da banda Homicidio Cultural, que não estava no LP em vinil.

01 - Vírus 27 - Reprecaos
02 - Ratos de Porão - Condenado
02 - Vírus 27 - Capitalismo
03 - Garotos Podres - Anarquia
04 - Espermogramix - Trabalhadores Brasileiros
05 - Auschwitz - Ignorância Cega
06 - Desordeiros - Progresso
07 - Cólera - Rebeldes
08 - Grinders - Skate Gralha
09 - Armagedom - Super Projetos
10 - Lobotomia - Faces da Morte
11 - Lobotomia - Lobotomia
12 - Ratos de Porão - Cérebros Atômicos
13 - Armagedom - Mortos de Fome
14 - Espermogramix - Bombas
15 - Garotos Podres - Eu Não Sei o que Quero
16 - Auschwitz - Corrupção
17 - Cólera - Vira-Latas
18 - Grinders - Como é que Pode
19 - Virus 27 - Capitalismo
20 - Desordeiros - Holocausto
21 - Armagedom - Dinheiro e Poder
22 - Armagedom - Meus Olhos Só Vêem Dor
23 - Vírus 27 - Trapaças
24 - Vírus 27 - Menor Abandonado
25 - Lobotomia - F.F.A.
26 - Lobotomia - Vai se Fuder!
27 - Homicídio Cultural - Repressão Sexual
28 - Homicídio Cultural - Violência Urbana
29 - Cólera - Que Vergonha
30 - Cólera - Assassinada no Mar


Ano de lançamento: 1985
Gravadora/Selo: Ataque Frontal


DOWNLOAD

quinta-feira, 22 de março de 2007

Dead Kennedys - Fresh Fruit for Rotten Vegetables.

A história do Dead Kennedys começa quando Eric Boucher respondeu a um anúncio que procurava por vocalistas para uma nova banda de rock. O autor do anúncio era o guitarrista East Bay Ray e Eric logo se tornaria Jello Biafra. Os dois se juntariam ainda a Klaus Flouride (baixista), a um segundo guitarrista conhecido apenas pela alcunha de "6025" e ao baterista Bruce Slesinger. Era 1978, a política americana agonizava nas mãos conservadoras e a repressão e a insatisfação social tornava o período excepcionalmente propício para o surgimento de uma nova tendência musical: o hardcore - uma mistura revitalizada do punk rock inglês e americano. Durante os primeiros shows da banda ficava claro que as letras seriam o foco central das criações. Sátiras ácidas e críticas profundas ao comportamento social americano, à política interna e externa dos EUA da época, o consumo exagerado do "America Way of Life", tudo se tornava alvo para Jello e seus companheiros. O discurso inflamado aliado às performaces dos Kennedys foram cooptando os primeiros fãs da banda. Em 79, o então guitarrista "6025", deixa de integrar a banda oficialmente (mas continua se apresentando com o DK e ajudando com composições). Ainda em 79, cientes de que nenhuma gravadora iria querer contratar uma banda tão controversa, Biafra resolve criar sua própria gravadora. Nasce a Alternative Tentacles. Ainda em 1979 é lançado o primeiro single da banda:"California Übber Alles", uma crítica direta ao então governador da Califórnia, Jerry Brown, e "Holliday in Camboja", um ácido hino anti-beliscista repleto de humor negro. Nesse mesmo ano, Jello Biafra, homosexual assumido, militante político anarquista e agitador cultural de uma nova vanguarda musical, candidata-se ao cargo de prefeito de São Francisco. Entre outras coisas sua plataforma política previa que os vereadores trabalhariam com um nariz de palhaço para que pudessem ser identificados em meio à população comum. Com slogans como "Apocalipse agora! Jello para prefeito", alcançou um honrado 4 lugar entre políticos mais sérios (!?). Em 1980 foi lançado clássico "Fresh Fruit for Rotten Vegetables". Disparando para todos os lados - políticos, polícia, igreja, escola, estado, sociedade, tv - é considerado um dos melhores álbuns da banda até hoje.

01- Kill the Poor
02 - Forward to Death
03 - When Ya Get Drafted
04 - Let's Lynch the Landlord
05 - Drug Me
06 - Your Emotions
07 - Chemical Warfare
08 - California Über Alles
09 - I Kill Children
10 - Stealing People's Mail
11 - Funland at the Beach
12- Ill in the Head
13 - Holiday in Cambodia
14 - Viva Las Vegas

Ano de Lançamento: 1980

Gravadora/Selo: Alternative Tentacle

DOWNLOAD

quarta-feira, 21 de março de 2007

Buzzcocks - A Diferent Kind Of Tension

Em 1979 a banda começa a mostrar sinais de esgotamento, mas ao invés de descansarem entram no estúdio e gravam o terceiro LP: "A Diferent Kind Of Tension". O álbum é possivelmente o menos "energizado" da banda, embora nele estejam incluídas clássicas composições de Shelly como "Paradise", "You Say You Don't Love Me", "I Don't Know What To Do With My Life" e "I Believe". O álbum é lançado em agosto e em seguida viajam para sua primeira excursão na América.



01 - Paradise
02 - Sitting Round at Home
03 - You Say You Don't Love Me
04 - You Know You Can't Help It
05 - Mad Mad Judy
06 - Raison d'Etre
07 - I Don't Know What to Do With My Life
08 - Money
09 - Hollow Inside
10 - A Different Kind of Tension
11 - I Believe
12 - Radio Nine

Ano de Lançamento: 1979

Gravadora/Selo: IRS

DOWNLOAD

Buzzcocks - Dog Bites

A banda lança uma serie de compactos até que em setembro chega às lojas "Love Bites", o segundo LP. Um álbum com dois temas instrumentais, "Walking Distance" e "Late For The Train", além dos usuais temas tão típicos de Shelly; "Real World", "Ever Fallen In Love", "Nostalgia", "Just Lust", "Sixteen Again", "Nothing Left" e "ESP".


01- Real World
02 - Ever Fallen in Love
03 - Operators Manual
04 - Nostalgia
05 - Just Lust
06 - Sixteen Again
07 - Walking Distance
08 - Love Is Lies
09 - Nothing Left
10 - E.S.P.
11 - Late for the Train

Ano de Lançamento: 1978

Gravadora/selo: United Artist

DOWNLOAD


Buzzcocks - Another Kind Of Music In A Different Kitchen

The Buzzcocks é uma das bandas punk mais populares e certamente uma das mais influentes. Diferente da revolta política muito em voga em bandas como os Sex Pistols, Pete Shelly escreve letras angustiadas, às vezes engraçadas, sobre amor com a perspectiva típica dos adolescentes. A banda por sua vez entrega o recado com intensidade, velocidade e fúria em canções melodicamente pop de no máximo três minutos, soando quase como um cruzamento entre os Sex Pistols e os Monkees.
No final do ano de 1977 o segundo single, "What Do I Get?" atinge o topo das paradas e abre o caminho para o LP de estréia, "Another Music In A Different Kitchen", em março de 1978. Guitarras cortantes como serra elétrica e a veia pop tão característica de Shelly fazem deste um disco 100% Punk, um monumento à sua época. É difícil não se encantar com o peso, velocidade e agressividade de temas como "Fast Cars", "You Tear Me Up", "Love Battery", "Autonomy", "Fictionromance" ou "I Don't Mind".

01 - Fast Cars
02 - No Reply
03 - You Tear Me Up
04 - Get On Our Own
05 - Love Battery
06 - Sixteen
07 - I Don't Mind
08 - Fiction Romance
09 - Autonomy
10 - I Need
11 - Moving Away From The Pulsebeat


Ano de lançamento: 1978
Gravadora/Selo: United Artist


DOWNLOAD

PUNK ROCK?


Punk rock é um movimento musical que surgiu com força na Inglaterra em meados de 1976 e em 1974 nos Estados Unidos (embora seus precursores possam ser encontrados no fim dos anos 60). Basicamente, as primeiras bandas de punk rock foram bandas inglesas e americanas como: The Damned, Ramones (a principal responsável pelo sucesso do estilo), Sex Pistols, The Stooges, The Clash, Stiff Little Fingers, Black Flag, e Dead Boys, também Discharge,Varukers com um som mais puxado para o hardcore old school.
O rock estava perdendo popularidade, sua vertente mais popular na época era o rock progressivo, um estilo preferido por hippies. Um grupo de bandas começou a tocar em lugares pouco populares, as bandas eram: Iggy Pop and the Stooges, Richard Hell and the Vodoids e Johnny Thunder and the Heartbreakers, entre outras. Tinham como influencia a música hippie e propagavam um estilo fácil, com letras sobre diversão, drogas e coisas da adolescencia. Esse grupo de bandas ficou semi-conhecido, não o suficiente para ser lembrado. Assim, surgiu outra banda com influencia das outras já citadas anteriormente. A banda se chamava Ramones, que possuía um estilo ainda mais fácil que o de suas influencias. Essa banda foi essencial para a popularização desse novo estilo chamado punk rock. Um homem chamado Malcom McLaren teve muito contato com esse grupo de bandas, que tocava no CBGB e decidiu levar esse estilo de música para a Inglaterra. Criou a banda Sex Pistols, que teve uma carreira curta e turbulenta, principalmente depois da chegada do baixista Sid Vicious, um dos maiores símbolos punks da história. O punk perdeu popularidade nos anos 90, quando os Ramones se separaram.

Punk rock brasileiro
O punk rock brasileiro nasceu como uma crítica ao regime militar brasileiro, implantado pelo golpe de 64, devido, principalmente à censura e à violenta repressão aplicadas pelo governo. Muitas canções da primeira geração do punk rock brasileiro são considerados, até atualmente, hinos de crítica ao governo. A mais conhecida, é, sem dúvida, Que País É Este, da banda brasiliense Aborto Elétrico.
O primeiro
álbum de punk rock brasileiro foi o Grito Suburbano, compilação DIY com Inocentes, Olho Seco e Cólera. Em 1982 o primeiro grande evento, O Começo do Fim do Mundo, surgiu como o marco inicial do punk rock brasileiro, com 20 bandas da cidade de São Paulo e do ABC paulista. A apresentação terminou em um confronto com a polícia.
Houve também o surgimento de importantes bandas de punk rock em
Brasília.
No final da
década de 80 e início da década de 90, o punk rock brasileiro teve algumas baixas com bandas se separando, mudando de estilo, casas de shows sendo fechadas e estagnação criativa.
Nos anos 90 o punk rock voltou com tudo a cena no Brasil, muito graças à divulgação do estilo pela internet e pelo então interesse de algumas gravadoras e da mídia por novas bandas de rock.
Começaria então a era do
hardcore melódico (emo) no Brasil, com nomes como CPM22, Dead Fish, Dance of Days e Garage Fuzz encabeçando a lista das dezenas de bandas que apareceram deste estilo que surgiram nos anos 90. Vendo a chance de voltar à ativa, muitas bandas da primeira geração do punk brasileiro voltaram com tudo à cena. Não que essas bandas tenham parado, mas estavam meio que "de férias forçadas", afundadas no ostracismo. Foram os casos de nomes importantes como Inocentes, Cólera e Garotos Podres, que a partir do final dos anos 90 retomaram de vez suas atividades e tiveram um novo recomeço.
A partir da segunda metade da década de 90, novas bandas de punk rock surgiram, resgatando o estilo original 77, com pegadas street punk e com uma cara nova para o punk brasileiro. Dentre essas bandas destacam-se nomes como Blind Pigs, Lambrusco Kids, Excluidos e Flicts, todas formadas de 1995 para frente.
A partir do ano 2000, com novas casas de shows underground abrindo em todas as cidades brasileiras e com a firmação da internet como veículo principal de divulgação das bandas, ocorreu uma verdadeira explosão na cena e os nomes de bandas se multiplicaram às centenas.
E também começa a partir de 2000 a era dos shows internacionais de bandas punks no Brasil, com destaque para o lendário selo e produtora independente Ataque Frontal, que foi a grande responsável pela inserção da cena punk brasileira no mapa do punk rock mundial, trazendo bandas consagradas para os palcos brasileiros, dentre elas: Stiff Little Fingers, UK Subs, Exploited, Lurkers, Vibrators, GBH, Toy Dolls, Dead Kennedys, Agnostic Front, 999, Rezillos, entre muitas outras.
O novo capítulo da história do punk rock no Brasil ainda está por ser escrito, mas os pilares e as bases que sustentam o movimento vivo estão mencionadas acima. Punk's not dead!!!


Primeiras Bandas Brasileiras:
AI-5
Anarcoólatras
Armagedom
Brigada do Ódio
Camisa de Vênus
Cólera
Condutores de Cadáver
Coquetel Molotov
Desordeiros
Dose Brutal
DZK
Extermínio
Fogo Cruzado
Hino Mortal
Inocentes
Joelho de Porco
Lixomania
Lobotomia
Kaos 64
Olho Seco
Pacto Social
Plebe Rude
Ratos de Porão
Replicantes
Restos De Nada
Submundo

Fonte:
Winkipédia